terça-feira, julho 14, 2009

Tyr


Há dias em que adormecemos com aquela vontade , em que tudo o que temos não chega, e que é preciso ir mais longe.
Com breves desvios as linhas mestras que tenho traçadas da vida, são estas noites que realmente interessam, e as que no dia a seguir me fazem seguir o que quero com ainda mais determinação.
Os caminhos mais fáceis quase nunca são os que se seguem, e muito menos os do comodismo e acomodamento... são noites como esta , que nos põem a pensar e a acreditar em nós mesmos....
Se alguem me disser amanhã que não valho nada, e que não presto, eu vou dizer não, não é bem assim e vou provar, apenas na forma como vivo a vida!
Desabafos...

Um comentário:

O Estranho disse...

Meu caro, nunca te preocupes com o que te dizem face-a-face.
Se tiveres de te preocupar, SE, fá-lo com o que (pre)sentes que sentem em relação a ti...
Receber as opiniões na cara é uma rara benção. Contudo, pouquíssimas vezes o ser humano dispõe da genitália para tal...
Se tiveres de mandar alguém/algo f*d*r(-se), SE merecer a pena, porque não fazê-lo? Cheguei à conclusão que existem pessoas que precisam de comandos expressos e inequívocos para serem mais felizes e deixarem os outros sê-lo. Sad but true.
E uma boa f*d* nunca fez mal ao Próximo... Não há registo de tal. Aliás se as pessoas passassem mais tempo a f*d*r e menos a f*d*(-se), este era, seguramente, um Mundo melhor. Talk about wasted entropic energy...
Mas, word of advice, reflecte sobre quantos dos teus actos/palavras não porão outros no mesmo lugar... Sem intenção, sem malícia, inconscientemente.
Ao duvidarmos que alguém possa fazer algo, que possa ter uma determinada conduta, que possa cuidar dos nossos, etc...
Já reflectiste sobre o quanto isso pode transferir um ónus de responsabilidade para outrém? Especialmente se outrém estiver, de facto, empenhado em corresponder ao que desejamos... Um ónus com um cariz revestido de injustiça, que poderá impelir outrém a tentar provar(te), desesperadamente, algo.
Estou seguro que o farás. Decerto que percebeste a modesta mensagem.
Tão ou mais importante que manter a nossa postura imaculada, é não permitir que a mácula recaia sobre quem a não merece. E, por vezes, pecamos por ficar de braços cruzados. Pecamos por não intervir. Pecamos por permitir e observar tacitamente. Do alto da nossa cómoda tranquilidade, um simulacro de Paz comprado com trinta dinheiros de sangue.

F*d*d*, f*d*d*, é sentires que alguém espera que lhe proves algo. E não TERES ou SENTIRES necessidade de o fazer. E, se calhar, SE CALHAR, esse alguém nunca provou nada. Nem a ti, nem a outrém. No entanto, espera, exigentemente, que algo lhe seja provado. E, se calhar, SE CALHAR, nem é algo que seja passível de o ser.
ISSO é f*d*d*!

O ingrato é que as PROVAS, as VERDADEIRAS provas, se fazem no dia-a-dia, anonimamente, na penumbra da intimidade, na reserva escudada de um ritual social. Não num alarde estúpido, grosseiro, sofrego e alarve, qual marketing de conduta social/familiar/cultural.

As PALAVRAS são para TODOS que as querem, mas os ACTOS são APENAS para os que os cometem. Em última instância, claro está, pois tocam outrém... É quem os toma que TEM de viver com eles para o resto dos seus dias.

CREIO que não pecamos por mandar f*d*r. SEI que não pecamos quando f*d*m*s.

Desabafos f*d*d*s.